Texto, áudio e fotos: Ronaldo Mendonça *
Na quarta-feira, 16 de setembro, ainda se via muitos grupos de escolas no RioCentro. No momento de nossa chegada, logo na entrada do pavilhão Laranja, centenas de estudantes e também professores das rede pública e particular ainda davam uma última olhadinha nas prateleiras enquanto aguardavam a chegada de seus ônibus para irem embora.
As crianças se divertem e ensinam
Uma das escolas presentes foi a VDL Ebal, da Tijuca, zona norte do Rio. Os professores Natanael Silveira e Aline Souto tinham com eles cerca de 50 crianças e contaram o quão divertido foi ter tido a experiência de estarem ali, apesar de terem chegado um pouco mais tarde do que o previsto: "Muito bom, muito proveitoso. É uma novidade na vida deles. Incluir a criança nesse mundo diferente é muito gostoso", declarou Natanael.
Em destaque, da esq. p/dir.: Natanael, Aline e, bem a seu lado, Beatriz.
Os alunos estiveram em vários espaços e cada professor levava sua turma. Aline conta que seus alunos chegaram com muita ânsia de comprar, por isso ela recomendou que eles lessem a contracapa do livro para saberem do que se tratava antes de adquiri-los. "Eles viram de tudo um pouco. Gibis, Literatura de Cordel, tudo por que eles estavam se interessando eu permiti e direcionei. Tudo colorido e com muitas figuras", informou Aline.
A seguir falei com a Beatriz Lopes. Conversar com ela me fez ver o quanto, às vezes, nós adultos não entendemos nada mesmo...
Ela disse que gostou de tudo e mostrou suas compras: "Comprei uma revista de pintar, um gibi e uma agenda que a tia Lili me mostrou e eu quis". Eu tinha entendido "um gibizinho para pintar" e Beatriz me explicou: "Um gibi p´rá ler, uma revista p´rá pintar"...
"E o que você mais gostou na Bienal?", perguntei. "Da agenda", Beatriz respondeu sem pestenejar.
Simplicidade que só a criança tem a capacidade de demonstrar.
A voz da maturidade
Da dir. p/esq.: Jucimar e Daniel. Na extrema esquerda, Vanda.
A experiência também estava presente. Outro representante da Zona Norte do Rio, o CIEP Rainha Nzinga de Angola, de Acari, trouxe seus alunos de 2º grau para prestigiar o evento. Só que ali não tinha ninguém com 10 ou 15 anos. Eram jovens, adultos e alguns já bastante maduros, que não deixaram que o tempo vencesse sua vontade de se formar e aprimorar.
Exemplo disso é a Vanda Martins que cursa o 3º ano normal. Ela já tem o hábito da leitura e comentou a iniciativa de irem à Bienal: "quando a professora de Literatura perguntou se a gente queria vir, praticamente a turma toda quis", contou. Ela destacou o estande dos mini-livros como muito interessante. Comprou José de Alencar (O Guarani) e Bernardo Guimarães (A escrava Isaura) e, por querer ser professora quando se formar, observou livros infantis igualmente interessantes. "A criançada vai adorar", concluiu.
O jovem Jucimar dos Santos definiu de forma bem objetiva a experiência: "Pô, cara, o design, tudo aqui é legal, mané. Gostei de tudo aqui". Ele estava "à vontade" na Bienal pois já tinha estado com outra turma, pela manhã. Gostou e quis voltar no turno da tarde. Sua disposição para ler é grande, ainda mais agora. "É mais um incentivo. Não só para mim com também para alguns alunos que vieram hoje. Gosto de ler bastante", finalizou.
Para um dos professores, Daniel Inácio, era a primeira vez vindo com alunos numa Bienal. Ele confirmou que, assim que alguns professores propuseram a ida à Bienal, os alunos interessados já fizeram lista e se organizando para o passeio. "Eles ficam até um pouco receosos pois muitos deles trabalham e não sabem se vão ter tempo de vir aqui. Mas o pessoal ficou com muito interessado, com muito gosto de vir, não se atrasaram na chegada. Estavam realmente motivados", declarou Daniel.
Ouça na íntegra as entrevistas. Clique no player abaixo para ouví-las.
No caso de conexões mais lentas é só aguardar o carregamento do áudio.
VDL Ebal
Ciep Rainha Nzinga de Angola
(Se não aparecer o player, você precisará ter o Adobe Flash Player instalado. Acesse: http://get.adobe.com/br/flashplayer)
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, UCAM, Campus Tijuca.
Exemplo disso é a Vanda Martins que cursa o 3º ano normal. Ela já tem o hábito da leitura e comentou a iniciativa de irem à Bienal: "quando a professora de Literatura perguntou se a gente queria vir, praticamente a turma toda quis", contou. Ela destacou o estande dos mini-livros como muito interessante. Comprou José de Alencar (O Guarani) e Bernardo Guimarães (A escrava Isaura) e, por querer ser professora quando se formar, observou livros infantis igualmente interessantes. "A criançada vai adorar", concluiu.
O jovem Jucimar dos Santos definiu de forma bem objetiva a experiência: "Pô, cara, o design, tudo aqui é legal, mané. Gostei de tudo aqui". Ele estava "à vontade" na Bienal pois já tinha estado com outra turma, pela manhã. Gostou e quis voltar no turno da tarde. Sua disposição para ler é grande, ainda mais agora. "É mais um incentivo. Não só para mim com também para alguns alunos que vieram hoje. Gosto de ler bastante", finalizou.
Para um dos professores, Daniel Inácio, era a primeira vez vindo com alunos numa Bienal. Ele confirmou que, assim que alguns professores propuseram a ida à Bienal, os alunos interessados já fizeram lista e se organizando para o passeio. "Eles ficam até um pouco receosos pois muitos deles trabalham e não sabem se vão ter tempo de vir aqui. Mas o pessoal ficou com muito interessado, com muito gosto de vir, não se atrasaram na chegada. Estavam realmente motivados", declarou Daniel.
Ouça na íntegra as entrevistas. Clique no player abaixo para ouví-las.
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VDL Ebal
Ciep Rainha Nzinga de Angola
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* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, UCAM, Campus Tijuca.
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